01 novembro 2014

O ESTADO ATUAL DA EDUCAÇÃO EM PORTUGAL

A última colocação de professores foi uma verdadeira catástrofe educativa  resultando na criação de um ambiente bizarro nas escolas. O facto de se ter passado de concursos realizados anualmente para quadrienais sem se atualizarem primeiro as vagas existentes nos quadros das escolas resulta na prática de alguns tipos de injustiças, oportunidades e arbitrariedades. Esta situação teve a ver com a incompetência dos seguidores de políticas fundamentalistas e extremistas que têm estado na linha de orientação dos nossos políticos. Na minha perspetiva as colocações de professores deveriam ocorrer no mês de julho, dando tempo para corrigir eventuais erros que possam ocorrer.
A obsessão pelos exames e pela parte administrativa deitou por terra todo um trabalho realizado que privilegiava o desenvolvimentos das competências básicas e os níveis de formação e qualificação dos estudantes. É sabido que a realização dos exames apenas servem para contribuir para o cumprimento dos programas como sempre aconteceu. Bem sabemos que justificar a realização dos exames como meio de pressão para o cumprimento dos programas é de facto muito redutor. Assim, temos o conselho de escolas a culpar o ministério por erros, irregularidades, orientações pouco claras e decisões erradas que culminaram no atraso do arranque do ano letivo.
Partindo da seguinte citação de August Cury: "Os professores são heróis anónimos. (...) semeiam sonhos numa sociedade que perdeu a sua capacidade de sonhar." leva-nos a acreditar que voltamos ao ditado salazarista de uma escola paupérrima, nimalista e mediocre em que premiava quem soubesse apenas"ler, escrever e contar."



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Esta é a "Fofa", mais conhecida por Fofinha

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