...o sonho de ter um gatinho persa não podia morrer ali...
Depois daquele desgosto decidi procurar incessantemente na internet um gatinho que preenchesse o vazio deixado e curasse a alma da dor da perda.
Depois de várias pesquisas encontrei a foto de uma gatinha que de alguma forma correspondia aos critérios que eu tinha definido. Tinha que ter a cor cinzenta, ter sensivelmente a mesma idade e ser parecida no olhar. Naquele dia (12 de dezembro de 2014) fui ao encontro marcado para a conhecer. Quando a vi não resisti ao seu encanto e o sentimento é difícil de expressar, mas foi muito bom de sentir. Estava decidida era aquela gatinha, ia mesmo adotá-la para mim e para sempre.
Nos primeiros dias com um olhar triste passava muito tempo a olhar para mim, como quem não percebia o porquê de a tiraram de ao pé do pai, da mãe e da irmã, tinha então dois meses e meio. Depois, quase não comia, todavia eu com alguma paciência e preocupação dava-lhe a ração ROYAL CANIN à boca e mesmo assim pouco ou nada comia. Decidi então enviar um mail aos donos a perguntar se ela só ainda mamava, pois não estava a conseguir que ela comesse. Logo me confortaram dizendo que já comia ração, que talvez estivesse a estranhar a mudança.
Acarinhava-a sempre que podia e gradualmente começou a ter mais à vontade, mais confiança e começou a ter mais autonomia.
Quase um mês depois, a Ális parece estar feliz no seu habitat, recebe e dá muito carinho, sinto-me a sua grande protetora e não deixarei que nenhum mal lhe aconteça.
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