08 novembro 2014

ESCOLA PÚBLICA OU PRIVADA?

Temos assistido nos últimos anos à defesa do direito das famílias decidirem a frequência dos estabelecimentos de ensino para os seus educandos. Neste contexto, alguns críticos da escola pública defendem que o estado devia passar a financiar todas as escolas, sejam públicas, sejam privadas, sendo que dentro desta equidade, as famílias devem ter o direito de escolher em que escola devem matricular os seus filhos, independentemente de serem públicas ou privadas.
O discurso do rigor e da qualidade da escola tem vindo a ser associada ao conceito de prestação de contas, e nesta perspectiva  as famílias devem poder escolher a escola de acordo com o projeto de vida que têm para os seus filhos. Esta escolha, pode ser feita com base em critérios muito objetivos, há a necessidade das famílias terem a informação dos resultados de cada escola. Foi com base nesta teoria que passou a ser posto em prática a divulgação dos rankings de escola tendo por base os resultados dos exames nacionais. Foi também nesta direção que assistimos a uma corrente favorável à realização de exames em todos os ciclos de ensino, abandonando por completo as provas de aferição que se realizaram durante alguns anos no primeiro e segundo ciclos e que aferiam resultados, mas que não permitiam comparação entre estabelecimentos de ensino.

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