Depois de ter lido o romance "Os Maias" de Eça de Queirós pela segunda vez, eis a oportunidade de ver a adaptação desta grande obra da literatura portuguesa apresentada em filme. O realizador João Botelho adaptou Os Maias para o cinema, apresentando de uma forma mais resumida alguns episódios para dar espaço à história central que é o romance entre Carlos Eduardo e Maria Eduarda.
Eça de Queirós descreve pormenorizadamente a história de uma família "Os Maias" que viveu no século XIX e que foi marcada ao longo do tempo pelos segredos, pelas paixões e pela tragédia. A forma como o autor do maior romance do século XIX descreve todos os ambientes e a forma como caracteriza as pessoas nesta obra é magnífica. Também todos os cenários foram muito conseguidos, assim como as fotografias e todo o elenco em que as personagens envelhecem realmente.
Esta recreação cinematográfica é uma história muito atual, cheia de emoção em que amar demais, pode ser o maior dos pecados e que não deixa ninguém indiferente.
O filme insere na imaginação de quem o vê, a própria história e para quem ainda não tenha lido o livro, a leitura torna-se mais simples, para quem já leu o livro, representa um complemento.
O filme insere na imaginação de quem o vê, a própria história e para quem ainda não tenha lido o livro, a leitura torna-se mais simples, para quem já leu o livro, representa um complemento.
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