Não podemos negligenciar que a escola foi capaz de vencer as limitações antigas, no entanto continua a verificar-se a incapacidade do sistema económico em absorver os jovens licenciados que não têm emprego ou que apenas conseguem colocação em trabalhos onde se exige aptidões inferiores às suas qualificações escolares. Neste contexto, não podemos aceitar que as politicas do século XXI sejam iguais às politicas do século XX.
Algumas das limitações do sistema educativo têm a ver com as debilidades da sociedade e não apenas da incapacidade do sistema. Neste contexto podemos lembrar que muitos alunos provenientes de origens sociais onde o investimento cultural das famílias é quase nulo e a escola é assim socialmente desvalorizada. Assim estes jovens herdam uma imagem de desvalorização da escola que é dominante nas suas famílias. À que contribuir para que o conhecimento esteja ao serviço da liberdade, porque conhecimento é educação e formação e só assim se pode construir uma sociedade livre e baseada no conhecimento. Depois também há um conjunto de jovens provenientes de famílias privilegiadas, principalmente em termos económicos, informativos e culturais, o que resulta numa relação desencantada com todo o trabalho de ensino aprendizagem que se pratica na escola.
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