Não consigo resistir ao encantamento da filosofia antiga que me parece cada vez mais atual. Os estóicos defendiam e proponham, o saber ser, o saber viver e o saber viver conscientemente o dia a dia.Esta teoria partia obrigatoriamente do auto conhecimento permanente e contínuo de cada um através da meditação procurando com isto tornarem-se conscientes e vigilantes de si próprios na busca da liberdade interior.
O estóico procurava partilhar com amor o seu destino com os outros aceitando com impassividade o que lhes era imposto pelo destino, porque parte do princípio que a única vida que um homem pode perder é aquela que está a viver no momento, sendo que a única coisa de que o homem pode ser despojado é o presente, uma vez que isso é tudo o que ele possui. Também a morte para os estóicos não representa aniquilamento mas transformação, ou seja, uma passagem para outro estado, no seio do universo. No entanto eles consideram que é preciso viver o presente, deixando de lado quer a carga pesada das tradições inibidoras, quer as ilusões de uma vida feliz num além misterioso.
Marco Aurelio imperador e filósofo grego regia-se pela capacidade de tornar o que resta da vida naquilo que a natureza nos manda que seja, princípios relativos ao que é bom ou ao que é mau para nós e que nada pode ser bom para um homem a não ser que contribua para o tornar justo, auto-disciplinado, corajoso e independente. Para este filósofo grego viver o presente significa estar presente em cada momento, consciente de si, do seu corpo, das suas emoções, dos seus pensamentos, abrir-se ao tempo infinito. É viver realmente em conformidade com a sua opção inicial ou é, de algum modo, o por em prática o ideal de vida. Assim, só o presente está sob o nosso poder, ou seja, poderá vir a estar se estivermos conscientes e presentes na nossa presença e assim sendo, só a vivência consciente do presente nos permitirá SER
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