18 abril 2015

UM ANO DEPOIS ...

Decorreu  um ano após a cirurgia à minha mama direita para retirar o carcinoma ductal invasor de grau 2 que teve origem nos recetores de estrogénio e progesterona (tumoretomia). Precisamente no dia 18 de abril de 2014 saía do hospital com a sensação de que tudo ia correr bem e eu ia ficar curada, foi com este otimismo que encarei sempre o meu problema.
Foi um ano de acompanhamento trimensal , ora pelo Dr. Pedro Gouveia (meu salvador) ora pela Dra. Lotte Moser, médicos da Fundação Champalimaud que me acompanharam ao longo das minhas consultas. As análises clínicas que realizei revelaram que a situação estava controlada, os marcadores tumorais (substâncias encontradas no sangue, na urina ou nos tecidos, produzidos pelo organismo como resposta à presença de cancro) apareceram diminuídos no mês de dezembro de 2014 ( 9 U/ml, sendo o valor de referência menor que 30). A este respeito, quando os valores tumorais aparecem diminuidos dá-nos a informação que o cancro está a responder aos tratamentos. A 4 de junho do ano passado iniciei os tratamentos de radioterapia (15 sessões) e a hormonoterapia (comprimido durante 5 anos). Os médicos utilizam os marcadores tumorais nas seguintes situações: rastreamento do cancro, diagnóstico do cancro e monitorização do tratamento do cancro (sendo este último o meu caso).
Agora preparo-me para a próxima consulta marcada para terça-feira dia 21 de abril, quase coincidia com o meu dia de aniversário, abril é de facto o meu mês de eleição, os melhores acontecimentos acontecem em abril.
Com o otimismo que me caracteriza espero reaver a minha saúde para poder iniciar restabelecida o próximo ano letivo e poder voltar a ver e a abraçar os meus pré-adolescentes  com saudades.

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Esta é a "Fofa", mais conhecida por Fofinha

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