04 setembro 2015

Os migrantes e refugiados

Numa altura em que todos estados a vivenciar as imagens chocantes de uma gigante onda de migrantes e refugiados que fogem de uma vida sem futuro, surge a emocionante e poderosa imagem de um menino de 3 anos morto por afogamento que tal como a sua família fugia de um território em guerra em busca de um lugar seguro onde houvesse paz para viver. Esta é naturalmente uma  imagem que está a despertar consciências para este grave problema humanitário.
Tal como esta, vemos outras situações dramáticas de famílias muitas com crianças entre o desespero e a esperança a atravessarem o mediterrâneo em embarcações frágeis e superlotadas, fugindo dos conflitos que vivem no seu pais de origem, colocando as suas vidas em risco, para se refugiarem num dos países da Europa.
A maioria desta gente desesperada trazem no rosto o desgaste, muitas são crianças que perderam e viram os seus progenitores morrer vêm da Síria onde a guerra já começou em 2011 onde o conflito já fez milhares de mortos, outros vêm do Afeganistão, da Somália e até do Sudão.
Estamos perante uma realidade dura e cruel em que a GNR marítima procura travar este fluxo migratório de gente desesperada, patrulhando diariamente a zona marítima sem sucesso, todavia a situação é contínua e assim vamos assistindo diariamente ao pesadelo de assistirmos a milhares de mortos no mediterrâneo. Por todo o mundo as imagens dramáticas desta crise humanitária correm  fazendo manchetes nos jornais e revistas e perante esta situação não é possível ficarmos indiferentes ao sofrimento de centenas de milhares de pessoas que perderam tudo e buscam a salvação na Europa. É de facto uma oportunidade para  refletirmos sobre os direitos humanos e fazermos alguma coisa por eles, assumindo o problema como também nosso, procurando integrar as crianças no sistema educativo, dar-lhes proteção de forma a confiarem nas pessoas, disponibilizar aulas de português, dar-lhes oportunidades de emprego aproveitando as suas competências. Felizmente vemos o governo  a preparar-se para acolher 1500 refugiados e a sociedade civil a oferecer-se para acolher famílias inteiras e crianças.
Não resisti a postar esta imagem que nos deixa perplexos...

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Esta é a "Fofa", mais conhecida por Fofinha

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